A água é um recurso essencial para a vida no planeta, e seu acesso em condições adequadas é fundamental para a saúde pública e o desenvolvimento sustentável. O tratamento do esgoto também é um ponto de atenção neste sentido, pois evita a contaminação de corpos hídricos e contribui para a preservação do meio ambiente.
Estações de tratamento de água e esgoto (ETAs e ETEs) têm um papel indispensável neste contexto, pois garantem que a água potável chegue às residências das pessoas e que os resíduos líquidos sejam tratados antes do seu retorno ao meio ambiente.
Com a crescente urbanização, a demanda por água potável se intensificou. Por isso, o Novo Marco do Saneamento foi implementado no Brasil, com a meta de universalizar o acesso ao saneamento básico até 2033, colocando em evidência a relevância das ETAs e ETEs.
Neste artigo, vamos discutir alguns desafios que estações de tratamento de água e esgoto ainda enfrentam para possibilitar a universalização do saneamento em nosso país.
O que é o Novo Marco do Saneamento?
O Novo Marco Legal do Saneamento Básico, sancionado em julho de 2020 no Brasil, é uma legislação que visa modernizar e ampliar o acesso aos serviços de saneamento básico, incluindo abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos e drenagem urbana. O principal objetivo do marco é universalizar os serviços de saneamento básico até 2033, para garantir que 99% da população tenha acesso à água potável e 90% tenha coleta e tratamento de esgoto. Para alcançar essas metas, o Novo Marco do Saneamento promove a abertura do setor para a iniciativa privada, aumentando a concorrência e permitindo que empresas privadas, junto com estatais, possam competir em igualdade para oferecer serviços de saneamento. A nova lei também fortalece a regulação do setor, criando mecanismos para garantir a qualidade dos serviços prestados e assegurar que as metas de universalização sejam cumpridas.Maiores desafios em tubos e conexões para obras de ETAs
As estações de tratamento de água recebem a água não tratada das adutoras, que coletam esse recurso de fontes naturais, como rios, lagos ou aquíferos. Após o tratamento da água, ela é transportada até os reservatórios e, eventualmente, até os sistemas de distribuição que abastecem residências, comércios e indústrias. Os maiores desafios em tubos e conexões para ETAs são:- Vazamentos: identificar e corrigir vazamentos para evitar o desperdício de água;
- Manutenção: realizar manutenção periódica para assegurar a longevidade e a funcionalidade das tubulações;
- Bombeamento: garantir a pressão adequada para o transporte eficiente da água, especialmente em regiões com variações de altitude.
Por que o PRFV é a melhor escolha para tubos e conexões em estações de tratamento de água?
Tubos e conexões em PRFV (Poliéster Reforçado com Fibra de Vidro) são a melhor escolha para estações de tratamento de água porque resolvem seus maiores desafios. Veja como isso é possível:- Estanqueidade: Com a fabricação de tubos com 2 anéis na ponta (duplo anel O-ring), é possível realizar o teste de estanqueidade em todas as juntas, reduzindo o risco de vazamentos provenientes de má instalação. Além disso, os tubos com junta elástica PBA (ponta-bolsa-anel) permitem pequenas deflexões sem comprometer a estanqueidade da tubulação.
- Maior vida útil: Diversos ensaios e testes rigorosos foram realizados, comprovando que a vida útil dos nossos produtos em PRFV supera 50 anos. Em condições normais de uso, o material requer manutenções eventuais, mas com uma frequência significativamente menor em comparação a outros materiais. Isso ocorre porque o PRFV é altamente resistente à corrosão e não necessita de proteção catódica, garantindo um desempenho duradouro e confiável ao longo do tempo.
- Bombeamento fácil: Devido à baixa rugosidade hidráulica e diâmetro interno permanente a longo prazo, o bombeamento é facilitado. Os tubos e conexões em PRFV também apresentam um coeficiente de segurança para pressão interna que equivale a quatro vezes sua pressão nominal. Ou seja, um tubo de pressão nominal (PN) 1,6 MPa (16 kgf/cm2 ou 160 mca) é testado hidrostaticamente até a pressão de ruptura, que pode ser superior a 64 kgf/cm2.
Maiores desafios em tubos e conexões para obras de ETEs
As estações de tratamento de esgoto recebem os efluentes, tratam seus resíduos e depois descartam a água tratada novamente nos corpos hídricos, como rios, lagos ou mares. Os maiores desafios em tubos e conexões para ETEs são:- Corrosão e Abrasão: Proteger as tubulações contra a corrosão e a abrasão causadas pelos efluentes;
- Manutenção: Realizar manutenção regular para prevenir bloqueios e garantir a eficiência do sistema.
Por que o PRFV é a melhor escolha para tubos e conexões em estações de tratamento de esgoto?
Tubos e conexões em PRFV são a melhor escolha para estações de tratamento de esgoto porque resolvem seus maiores desafios. Veja como isso é possível:-
Resistência à corrosão e abrasão: Tubos em PRFV são totalmente inertes e resistentes tanto interna quanto externamente a qualquer tipo de corrosão química, seja ela água salgada, H2S, genérica, galvânica, corrosão intergranular ou grafítica. Além disso, é um dos materiais que apresenta os menores coeficientes de rugosidade, ou seja, sua superfície interior totalmente lisa exige menos energia para que os fluídos circulem, oferecendo assim mais resistência à abrasão.
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Maior vida útil: Em sistemas de condução de esgoto sanitário, os tubos trabalham em temperatura ambiente e, portanto, não sofrem nenhuma interferência em seu desempenho. A superfície externa de acabamento das tubulações é composta por uma camada à base de resina termofixa aditivada com inibidor de raios UV, que confere aos tubos excelente resistência ao envelhecimento. Por isso, em condições de trabalho contínuo com água ou líquido não agressivo, sua vida útil é de aproximadamente 50 anos. Para líquidos agressivos, estima-se vida útil de 30 anos.
